Sente aí meu irmão É uma coisa rara de ver O ano é bom, muito bom Estou feliz podes crer
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Dinorah

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Helga e o coquetel.

- Dinorah, você sabe que sou muito querida. Acho que fui convidada para todas as festas de fim de ano. Outro dia, eu e o Adolfo fomos convidados para um coquetel – ela é sempre exibida e não faz a mínima questão de ser sutil, fala tudo isto como se fosse grande coisa, se dá uma importância tremenda – não foi o dos mais chiques que compareci, mas de qualquer forma foi bem interessante.

- Interessante por quê? Afinal, coquetéis não são muito diferentes uns dos outros.

- Ah! Mas este foi! – respira fundo, toma bastante fôlego e continua – você não imagina a quantidade de gordas com vestidos “tomara que caia”, pelo jeito, deve ser a última moda. Você sabe que não gosto de falar mal das pessoas, mas tinha tanta gorda com o tal modelo, “tomara que caia”, bem curtinho, lembrei muito daquelas mortadelas enormes. Pois é, elas pareciam àquelas mortadelas envoltas em uma tarja preta. Sim, por que estavam todas de preto. Não sei por que gorda tem mania de usar preto. Têm a ilusão de que emagrece, mas não é verdade. Gorda é gorda. Resta escolher entre ser uma gorda a cores ou uma gorda em preto e branco. – nestas horas é que imagino que ela não deve ter espelho em casa. Quem é ela para falar de gorda? – Dinorah, era peito saindo por cima, uns coxões saindo por baixo e, tome puxar vestido para cima e daí faltava embaixo, ajeitava embaixo sobrava peito em cima, deus do céu que desconforto!

- Helga, deixa as gordinhas vestirem o que gostam, deviam estar se achando lindas. – ela não poupa ninguém.

- Mas o pior ainda nem lhe contei. A decoração era toda com frutas, foi um tal de avançar nos canapés, que não eram muitos, diga-se de passagem. Mas me apavorei mesmo foi quando vi uma das gordas de tarja preta, colocando três bananas debaixo do braço, enquanto descascava e comia outra banana da decoração. Fazia pose, se achando o máximo. Enquanto isto, uma Eva – tarja preta também - fugida de algum paraíso, enfiava três maçãs na bolsa. Fiquei tão chocada com a cena que convidei o Adolfo para ir embora, você sabe que detesto gente sem classe. Saí do prédio, caminhei até a esquina e tirei os sapatos, não aguentava mais de dor nos joanetes. – a gorducha é um estrupício.

- Helga! Você critica quem come a decoração da festa, mas você tira os sapatos em plena rua!

- Ah! Dinorah! Se até a Cinderela já andou de pé no chão, por que eu não poderia? E você não vai querer comparar a Cinderela com aquelas macacas Chitas comedoras de decoração!

2 comentários:

  1. huhuhuu
    Essa Helga existe ou é ficção ?!
    Sejam sempre amigas hein .
    hahahaha
    Beijos lindona.

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  2. Helga encanta todo mundo, Jane! Hehehe As histórias que a envolvem são sempre ótimas.

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