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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Senhor do Bonfim! Oxalá!


A Festa do Bonfim é uma celebração religiosa que tem lugar em Salvador, Bahia. Acontece no segundo domingo depois do Dia de Reis (6 de janeiro), com novenário solene e exposição do Santíssimo Sacramento pelo capelão da Igreja do Bonfim.
A Festa não deve ser confundida com a tradicional Lavagem do Bonfim, de caráter afro-religioso (embora atualmente se revista mais um perfil ecumênico), a qual ocorre na quinta feira, que a antecede, com grande participação do povo, carroças enfeitadas puxadas por animais e as tradicionais baianas com seus vasos com água perfumada, mais conhecida como água de cheiro.
É fato que a Lavagem do Bonfim é mais popular que a Festa do Bonfim, que ocorre no domingo que se segue, tanto que muitas vezes a Lavagem é erronemente denominada Festa do Bonfim.
Teodósio Rodrigues de Farias, oficial da ArmadaPortuguesa, trouxe de Lisboa uma imagem do Cristo, que, em 1754, foi conduzida com grande acompanhamento para a Igreja da Penha, em Itapagipe.

Em julho de 1754, a imagem foi transferida em procissão para a sua própria igreja, na Colina Sagrada, onde a atribuição de poderes milagrosos tornou o Senhor do Bonfim objeto de devoção popular e centro de peregrinação mística e sincrética. Foram, então, introduzidos motivos profanos e supersticiosos no culto.

A lavagem festiva acontece com a saída, pela manhã da quinta-feira, do tradicional cortejo de baianas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, o qual segue a pé até o alto do Bonfim, para lavar com vassouras e água de cheiro as escadarias e o átrio da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim..
Todos se vestem de branco, a cor do orixá Oxalá, e percorrem 8 km em procissão, desde o largo da Conceição até o largo do Bonfim. O ponto alto da festa ocorre quando as escadarias da igreja são lavadas por cerca de 200 baianas vestidas a caráter que, de suas quartinhas - vasos que trazem aos ombros - despejam água nas escadarias e no átrio da igreja, ao som de palmas, toque de atabaques e cânticos de origem africana. Terminada a parte religiosa, a festa continua no largo do Bonfim, com batucadas, danças e barracas debebidas e comidas típicas..
O cortejo reúne anualmente milhares de fiéis em busca da proteção das águas perfumadas para limpeza do corpo e da alma.
Essa festa é muito importante para os baianos, pois mostra a fé que eles tem no Senhor do Bonfim.
A lavagem festiva tem a participação de seguidores do catolicismo, umbanda e candonblé, já que o Senhor do Bonfim de acordo com o sincretismo religiooso na Bahia corresponde a Oxalá.

Um comentário:

  1. Interessante, achava que se tratava de um único culto/festa. Tradições que se mantêm no tempo são muito bacanas e mais bacanas é ver esse sincretismo religioso.

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