Sente aí meu irmão É uma coisa rara de ver O ano é bom, muito bom Estou feliz podes crer
A história de Dinorah você encontra em: DINORACOMAGANOFIM: Muito Prazer! Dinoracomagánofim.



Dinorah

Dinorah

domingo, 30 de maio de 2010

Tipos Cafajestes e Sinceros.

Times New Roman X ARIAL

Que implicância que tenho de escrever com este tipo de letra (eu sei que é fonte!) Times New Roman.
Acho um saco escrever com esta coisinha miudinha.
Tem um jeito esquisito.
Parece mesquinho, dissimulado – já não enxergo muito bem.
A qualquer momento as perninhas dos emes e enes se misturam, em sacanagem. Só pra me irritar.
O pobre do e fica querendo se passar por c, ou ó, ou vice e versa.
Sinceramente?
Não me parece ser um tipo de confiança!

Gosto de escrever com a Arial.
Acho uma simpatia!
É generosa, abundante e decidida.
Não tem vergonha de se mostrar.
Não é em cima do muro como o outro tipinho Times New Roman.
Enxergo todos os buraquinhos do pê e do bê. Vejo com nitidez quantas perninhas tem o eme e o ene.
Eles não ficam me sacaneando.
É clara, decidida.
Tem personalidade!

Serei eu uma neurótica que implico até com os tipos (eu sei que é fonte!) de letras?
Como se pode ver, até as letras possuem seus tipos cafajeste e sincero!

Então 10 x 0 para a ARIAL! (em negrito então! É maravilhosa).

sábado, 29 de maio de 2010

Ufa! Ela foi convocada!


Ufa! Que alívio!
Ela foi convocada!
A Fátima Branca de Neve Bernardes avisou ontem, durante o Jornal Nacional, que aquele era o último programa dela no Brasil, que no próximo ela já estaria na África do Sul.
Que maravilha!
Eu estava numa torcida por ela. Torci mais pela escalação dela do que do Ronaldinho Gaúcho.
Ela merece!
De quatro em quatro anos se livra de três filhos. Todos da mesma idade, a idade da preá, (é claro ó idiota, eles são gêmeos!) O que deve torná-los umas pestinhas.
Larga tudo e se manda mundo afora com uma cambada de marmanjos com os quais ela não precisa se preocupar nem um pouquinho, afinal o Super Anão Dunga-mau-humor é a babazona da tropa.
Só tem uma coisa que me deixa trocando as orelhas:
Será que ela não fica preocupada em deixar o Príncipe William aqui, sozinho, jogado as traças?
Eu até que acho que ele tem uma cara de sonso.
Parece muito certinho, limpinho. Assim quase TOC. Fora isto, sinceramente, acho que ele ainda dá um bom caldo.
Sonsinho, limpinho, só falta um temperinho pra ficar no ponto e, temperinho é o que mais as traças tem por aqui.
Contudo, acho que ela vai super feliz e com toda a razão.
Não é qualquer uma que consegue, de quatro em quatro anos, esta licença-prêmio-copa-do-mundo.
Deve ter uma fé imensa na Nossa Senhora do Livramentodemaridoefilhos!
Boa Viagem!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Fazer rir


O que mais me encanta em uma pessoa, homem, mulher, criança, é o bom humor.
Mas em se tratando de um homem bem humorado, melhor ainda.
Desde pequena, gostava dos meninos engraçados, que me faziam rir.
Pouco importava se eram sardentos, altos e magros ou baixinhos gordinhos ou vice e versa. Dar boas gargalhadas era o suficiente.
Cresci e continuei sentindo a mesma coisa.
Um dia, em uma roda de colegas de trabalho, falei que gostava de homens que me faziam rir.
Mais tarde, um colega de sala iniciou uma ladainha das piadas mais manjadas e conhecidas.
Sinceramente?
Que saco!
Ele não era engraçado. Era um chato interpretando, chatonildamente, o papel de humorista chato. Sim, porque humoristas também podem ser chatos – esta doença não escolhe idade, sexo, classe ou profissão.
O gen do chatonilismo é congênito. Se você nasce chato, vai morrer chato.
A ciência ainda não descobriu a cura deste mal horroroso.
Ta, mas deixa os chatos pra lá.
Estava falando do encanto dos homens bem humorados.
Eu fico muito preocupada quando um homem me faz rir.
É muito perigoso.
Fico a um passo de, no mínimo, virar sua fã, gostar da companhia, querer rir mais ainda.
Um homem bem humorado, desses que faz a gente rir sem querer, são inteligentes, sensíveis, agradáveis.
Funcionam como personaltrêini.
Quer exercício melhor do que sacudir a barriga de tanto rir?
É a melhor forma de praticar abdominal.
E os músculos do rosto? Todos em movimento.
Alonga o pescoço, exercita o pulmão e, principalmente, a alma e por fim, relaxa os músculos.
Existe coisa melhor do que rir com a alma?
A gente não ri de qualquer um, de qualquer bobagem.
Fosse assim todos os homens se vestiriam de palhaços, não que palhaços não tenham graça, mas dificilmente a gente vai ao circo e volta apaixonada pelo palhaço, por mais que ele nos tenha feito rir. (Será que é porque a gente está pagando ingresso? Seria mais ou menos como garoto de programa?)
É diferente.
Acho que o riso é o termômetro da afinidade, da intimidade, do quanto nos sentimos a vontade com aquela pessoa.
Na verdade, acho que rir é um tipo de orgasmo que se pode ter em publico.
Não envolve sexo, envolve a alma.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

E a Branca de Neve? Não foi convocada?



To preocupada.
A Seleção Brasileira já está na Africa e a Fátima Branca de Neve Bernardes ainda está por aqui.
Será que o Willian Bonner não liberou o passe dela para o Dunga?
Acho que ela ficava bem feliz.
De quatro em quatro anos se livrava do marido e da filharada.
Bom, também pode ter acontecido o contrário.
Ela não quis ir!
Resolveu não acompanhar Dunga e seus anões pra não deixar o Principe dando mole por aqui.
Vá saber!

A revolta de Amélia.



CASAMENTO:
Consulta feita por Amélia


Dona Dinorah,
A senhora não pode imaginar o que aconteceu!
Executei minha última tentativa de reconquistar o sonso do insosso Afonso. Se eu lhe contar que não aconteceu nada a senhora não vai acreditar.
Usei a tal tanguinha vermelha, desfilei na frente dele. Assim como estava ficou, como um Dois de Paus, assistindo o jogo de futebol na TV, tomando cerveja e arrotando feito um porco.
Desisti de tudo. Tirei a tanguinha e fui dormir, pensando na vingança.
No dia seguinte, fui ao dentista, com a tanguinha, afinal nem cheguei a usá-la. Bem, rolou uma coisa mais ou menos assim:
Comecei a gemer e o dentista, muito gentil e preocupado, me perguntando:
- Tá doendo dona Amélia?
- Hã, hã! (eu estava com a boca cheia de algodão e fazia sinal que não).
- Só mais um pouquinho, já estou terminando. Aguente firme.
Dona Dinorah, chegou uma hora em que eu tirei aquela montoeira de algodão da boca, aquela bosta de sugador, e disse:
- Não tem nada doendo, eu estou gemendo é de prazer!
Tasquei-lhe um beijo na boca do dentista, antes arranquei a máscara que ele estava usando. A tanguinha vermelha foi parar naquela luz que dentista usa, que parece um refletor e o negócio aconteceu ali mesmo!
Chutei o balde, pisei na jaca, mandei o sonso do Afonso pra pqtp, afinal ele me tratava como um bicho, igual aos do zoológico onde trabalha.
Foi isto que aconteceu. Estou feliz e aliviada. Já tem dois dias que não cozinho, não varro a casa, nem lavo louça. Só ouço Roberto Carlos, lixo as unhas, enrolo o cabelo.
Semana que vem tenho outro canal pra tratar...

Grande Amélia!
Querida, eu não podia lhe dizer que era isto mesmo que você teria que fazer. Você deveria descobrir sozinha. Fiquei aqui, enviando-lhe bons fluídos, batendo um tambor e a sua cabeça se abriu, e as pernas também. Agora você é uma nova mulher. Livre, pode distribuir suas gentilezas para quem quiser.
Parabéns minha filha!
Agora sim você é Amélia, mulher de verdade!
Beijinhos da Dinorah

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Salão de Beleza em Pindorama

Ontem fui no meu rérestáiles cortar o cabelo.
Ele é ótimo!
Fez uma porção de cursos na França e Espanha.
Tem uma mão maravilhosa e acerta sempre a cor que uso no cabelo.
Um vermelho, quase discreto.
O salão é qualquer coisa de maravilhoso!
“À sombra de uma mangueira, debaixo dos coqueirais!”
Aqui na Marambaia, capital da República de Pindorama é assim.
A gente corta o cabelo com um grande profissional, sentadinha num banquinho, debaixo de uma enorme mangueira, ou jaqueira, pode escolher.
Não tem plaquinha de “É PROIBIDO FUMAR”.
Pode fumar o quanto o pulmão aguentar e ainda tem direito a água de coco geladinha.
O Centro de Convenções da capital é um belo terreiro, coberto pela sombra de enormes jaqueiras.
Tudo ao ar livre.
Em eterno contato com a natureza. Passarinhos, borboletas e micos.
Enfim, “O Fantástico Mundo de Dinorah” existe!

domingo, 23 de maio de 2010

Coisas que detesto

Tem muita coisa que detesto, mas em primeiro lugar, sem dúvida nenhuma:
Fotografia de pobre!
Você tem que olhar um albinho inteiro de fotografias do aniversário do sobrinho, do casamento do filho ou neto.
Só tem gente feia, que você nunca viu na vida, daí a pessoa fica dizendo:
- Este é o fulaninho, esta é a vizinha da minha tia, esta é uma amiga da minha irmã, prima da minha amiga, tia do meu cunhado, avó da minha sogra....
Enfim, gente que você nunca viu nem vai ver na vida, que pouco lhe interessa. Você pega duas fotos juntas pra ver se termina logo com o martírio de olhar o maldito albinho e a pessoa chama a sua atenção:
- Você pegou duas juntas!
E a cada fotografia você é obrigada a comentar a decoração, as pessoas, as roupas e lançar falsos elogios:
- Que lindo o bolo!
Um bolo todo confeitado de anilina azul, ou rosa pínqui, ou sei lá qualquer outra cor, daquele creme que é pura gordura.
E fotografia de casamento então?
Como dizia uma amiga de idos tempos:
- Tenho pena do retratista, que pra ganhar o sustento, é obrigado a ver tanta gente feia quando revela fotografia de casamento!
Mas isto era antigamente, hoje o retratista se livrou deste carma, as fotos são reveladas por máquinas.
Ultimamente até que não aparecem mais tantos albinhos.
Agora as pessoas possuem máquina digital ou celular com câmera.
Se autofotografam o tempo inteiro.
Na frente de todo mundo!
Sem um pingo de vergonha!
Sinceramente, para mim, autofotografia com pose sexie, em publico, é tão de mau gosto quanto passar água oxigenada nos pelos das pernas e virilha e se expor ao sol em plena Copacabana.
Sabe aquelas mulheres que sonham em um dia ser capa de revista masculina?
Miram a câmera para elas mesmas e ficam retorcendo a boca, espichando pescoço, encolhendo barriga, levantando os peitos, lançando lânguidos olhares para a maquininha, tudo isto com um único objetivo:
Colocar no Orkut!
É a forma da humanidade tomar conhecimento daquela deusa ainda não descoberta pela mídia.
E por que será que em se tratando de rico, a gente até paga pra ver?
Como é bom ver fotografia de ricos e famosos em suas belas e bem decoradas mansões?
Fotografia de mulher chique.
Feita em estúdios, com produção, com pudor, por mais sexie que seja a pose. Sempre é bonita.
Logo, acho que o problema não está na fotografia, está no gosto, bom ou mau do fotografado.

sábado, 22 de maio de 2010

Tentativa de encontrar um namorado



NAMORADO: Consulta feita por Sheyla
Dinorah, Minha Linda!
Tava doidinha pra mostrar pra amiga minha última aquisição:
Botas brancas, com um salto altíssimo! Não são lindas?
To louquinha pra estrear com um vestido de oncinha e uma bolsa de zebra, além de muitos colares, pulseiras e imensos brincos, tudo combinando, tudo dourado!
Ah! Estava esquecendo, também comprei um imenso óculos escuro de armação branca!
Valeu a pena gastar uma fortuna, mas desta vez vou arrumar um namorado.
Vou ficar um arraso! (tava esquecendo, também comprei uma tanguinha e sutiã de cobra!)
Kisses
Sheyla

Sheyla,
Sinceramente desejo toda a sorte do mundo. Aproveite e dê uma voltinha no zoológico, quem sabe não encontre algum tratador de animais desocupado!
Dinorah

Tentativa para reconquistar o sonso do Afonso.



CASAMENTO:
Consulta feita por Amélia

Dona Dinorah,
Resolvi seguir seu conselho.
Saí cedo e comprei um sutiã e uma tanguinha vermelha.
Vou tentar, mais uma vez, seduzir o meu marido Afonso, ele anda tão insosso e eu já não sei mais como controlar a minha angústia. (amanhã tenho dentista).
Um beijo
Amélia


Querida Amélia,
Muito bem minha filha!
É assim mesmo que uma mulher deve agir. A pior parte nas soluções de problemas é a tomada de decisão. Depois que a gente se decide, não tem quem segure. Vá firme, tente recuperar o insonso do Afonso.
Boa Sorte,
Dinorah

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Olho Gordo.



OLHO GRANDE: Consulta feita por Tonha
Dona Dinorá?
É a sinhora que ta aí?
Meu nome é Tonha, di Antonha, sabe? Tabaio na casa di dona Sheyla aquela das bota branca eu aprendi com a patroa a mexê nim um computadô e já que ela saiu e dexo o cumputado ligado queria lê priguntar o qui é qui eu faço com uma cumdre minha qui é mucho ciumenta ôio grande a sinhora sabe. Eu tava com uma pranta linda na minha casa, a muié foi lá, inlogiô inlogiô e nem bem ela tinha passado do portão a pobre da prantinha desandou todinha, fico toda esbagaçada.
Ôxe! Vi logo que ela tinha ponhado olho gordo na pobre.
Já prantei arruda ispada di são jorge cumigo ninguém podi mas o raio da muié tem um ôio grande dimais!
Uma gata di cria e os fiotinho morreru tudo ela mi disse que os gatinho erum mucho bonitinhos e os gatinho morreru tudo não se cria nada que essa muié ponhá o ôio.
Intão eu queria lê pedi si a sinhora conhece uma simpatia pra esse oião gordo qui não mi dá pais.
Antonha dos Anjo

Oi Tonha,
Que bom que você escreveu, gosto de ajudar a todos, quando tenho uma solução.
O seu caso me parece bem grave, pois gatos normalmente ajudam a espantar o olho grande, mas o que está acontecendo com a amiga é um caso de olho gordo e grande. Quer dizer, a mulher é duas vezes mais poderosa do que normalmente estou acostumada a tratar, mas acredito que não seja impossível cuidar do caso.
Faça o seguinte Tonha:
Em um frasco de colírio, despeje uma colher de sopa de limão e uma colher de sopa de adoçante artificial. Diga para sua vizinha usar três gotinhas três vezes ao dia. Diga que é um colírio especial para o tipo de olho tão especial como o dela.
Provavelmente, ela ficará uns bons dias sem poder por olho grande em nada!
A segunda parte, caso a primeira seja sem sucesso, é a seguinte:
Pegue uma panela virgem – isto é, uma panela que nunca foi usada.
Coloque um copo de água para ferver. Após a água ferver, acrescente um pauzinho de canela, um cravo da índia, sete colheres de sopa de óleo de rícino e quatro potinhos daquele iogurte que as mulheres fazem propaganda na televisão, que não deixa "resíduos" e elas ficam menos inchadas, eu não quero dizer o nome, mas começa com Ac...
Quando sua vizinha aparecer ofereça este mousse, diga que é uma sobremesa nova (normalmente quem tem olho grande também é morto de fome)
Tenho certeza que por alguns dias ela não vai mais aparecer na sua casa, vai estar muito ocupada.
Se der bem certo mesmo, ela vai ponhá até o olho gordo no vaso!
Boa Sorte Tonha
Dinorah

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Não tenho namorado!!!





NAMORADO:
Consulta feita por Sheyla

Está faltando menos de um mês para o dia dos namorados e eu já estou desesperada, pois sem um, não sei o que fazer.
Meu aniversário, festejo conforme estiver o meu estado de espírito, com uma grande festa ou uma viagem sozinha.
Dia das mães almoço em família.
Dia da criança, presente para toda a sobrinhada
Na Páscoa como chocolate
No Natal fico deprimida.
No reveillon bebo todas!
Mas dia dos Namorados NÃO!!!
Tenho pânico desta data!
Mais um dia dos namorados, talvez o milésimo, que passo sozinha.
É a pior data.
Pior que sábado a noite quando todos os seres do mundo homens, mulheres, gatos, cachorro, cabras, ovelhas, passarinhos, borboletas, enfim qualquer espécie sai para ir ao cinema, jantar em algum lugar a luz de velas tomar champanhe e, finalmente curtir uma agitada noite de muito sexo.
Só eu. Tenho certeza de que só euzinha neste mundo inteiro de meu Deus estou sozinha no sábado à noite, o que dizer no dia dos namorados?
Odeio este dia!
No trabalho todas as colegas recebem flores e é aquele exibimento.
TODAS têm um namorado, noivo, marido, amante, enfim, qualquer ser que mande flores. Só eu que não.
Um ano, tive a brilhante idéia de mandar flores para mim mesma.
Foi péssimo.
Quando o mensageiro entrou na porta do escritório, toda a mulherada disparou um óóóóóó em uníssono. Era o buquê mais maravilho que já se havia visto. Duas dúzias de rosas vermelhas enfeitadas com renda branca e um enorme laço de fita, bem larga, de cetim.
O menino perguntou:
- Dona Sheila?
A recepcionista fez um sinal indicando a minha direção.
Recebi as flores sob o olhar mudo de todos que ficaram olhando admirados e boquiabertos – pasmem! Ela tinha arranjando um namorado este ano?
Então fiz uma pose soberba, de orgulho, com quem recebe o premio Nobel da Felicidade, e lentamente abri o envelope que acompanhava o lindo buquê e, com um olhar sonhador li o que havia escrito para mim mesma.
Com um sorriso moderado nos lábios, suspirei fundo, um suspiro de paixão.
Só não reparei que o menino que entregou as flores permanecia parado na minha frente, disfarcei e disse toda cheia de gentileza:
- Ah! Estava esquecendo da sua gorjeta.
- Gorjeta não moça. Ta aqui a notinha de cobrança, são 200,00 reais!
O chão não se abriu. Nenhuma tsunami invadiu o prédio, senti o lento movimento das pessoas retornando aos seus lugares, mudas, a princípio, depois risinhos velados e por fim gargalhadas.
Perguntei ao boy se ele tinha namorada, ele respondeu que sim.
- Então, dê estas flores para ela.
Peguei a bolsa, paguei as flores e fui embora, não trabalhei mais naquele dia.
Não sabia, se chorava, descia pelo elevador ou me jogava pela janela.
Queria morrer, mas morrer ainda era pouco.
Na rua, todas as mulheres, carregavam como troféus, buquês de flores, algumas apenas uma rosa, mas não importava. Todas tinham conseguido uma medalha, não fosse de ouro, era prata ou bronze.
Eu, a infeliz, nem de lata!
Nem um ramo de arruda ou de urtiga merecia.
Fui para casa. O melhor a fazer seria mesmo tomar umas dez naftalinas, quem sabe com uísque? (sinceramente não faço a mínima idéia do resultado desta ta mistura)
Pensei melhor.
Dispensei a naftalina.
Só uísque. Quase uma garrafa.
Eu odeio dia dos namorados!
Será que a amiga tem alguma forma de me ajudar?
Sheyla

Querida Sheyla,
Seu caso realmente é desesperador, mas tente manter a calma, tudo na vida tem no mínimo dois lados.
Eu por exemplo nunca passei por uma situação destas.
Sempre tive namorado para passar este dia tão especial, sempre recebi flores e bombons, particularmente, adoro os recheados de cerejas com rum da Kopenhagen, huuum que delícia!
Bom filha, voltando ao teu desespero, este negócio de namorado é uma coisa muito simples de resolver.
O primeiro passo é deixar as exigências de lado, afinal, em situações desesperadoras nada melhor do que saídas de emergência.
Já reparou naquele homem-placa “compro ouro” na esquina do escritório?
Repare, pense nele com um bom banho tomado, cabelos e barba feita, uma boa roupinha – que tal ficou?
Não gostou?
Pois é.
É por isto que tem um monte de mulher sozinha.
É que mulher é exigente demais e sem um pingo de criatividade. Querem tudo pronto. Querem um Antonio Fagundes e ainda por cima apaixonado - por elas é claro.
O pobre do homem tem que ser solteiro, hetero, honesto, sincero, carinhoso, trabalhador. Algumas ainda querem que seja bem humorado!
Você já se olhou no espelho? E daí, o que é que achou? Quem poderia apaixonar-se por este rostinho?
Responda com sinceridade. O Antonio Fagundes ou o homem placa? (tem o chato do Marcos de Viver a Vida, mas este, acho que nem a mulher do homem placa quer, é chato além da conta!)
Minha filha, meu conselho é: deixe de frescura com esta história de dia dos namorados, é uma cilada!
Olhe para as suas amigas casadas, com uma penca de filhos ranhentos na volta, uma trouxa de roupa pra lavar, comida pra fazer, cozinha pra limpar, e com um ex-namorado pra aturar – imagina onde foi parar a energia para uma fantástica noite de sexo?
Tome cuidado, pois o atual namorado de hoje pode ser o marido de amanhã!
Todas começaram assim, recebendo flores no dia dos namorados! Um beijiho, Dinorah

Obrigada!

Hoje estou muito feliz!
Consegui publicar, aqui no blog, um poema do Guto Leite, com a carinhosa autorização dele. Encontrei o dito na rede e achei a coisa mais lindinha.
O poema é inteligente, curioso, bonito e saboroso.
Tem gostinho de bala azedinha.
Obrigada Guto e sucesso!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PASSIONE - A NOVELA



Mal começou e eu já to morrendo de inveja.
Desta vez dos hormônios da Maite Proença!

Dica de moda para mulheres cheiinhas



MODA:
Consulta feita por Maria da Gloria de Porto Alegre

Dinorah,
Meu nome é Maria da Glória, sou casada, tenho 38 anos e estou com uma baita dificuldade em encontrar uma roupa para ir a uma festa muito chique que vai acontecer.
Já percorri todas as lojas de todos os shoppings de Porto Alegre e estou desesperada, pois devido ao fato de estar com uns quilinhos acima do peso não encontro uma roupa decente.
Entro na loja e a atendente já me olha de cima a baixo, de cabo a rabo e diz:
- Não trabalhamos com a tua numeração!
- Mas bah! Só temos até o manequim 42!
Quando encontro alguma coisa, é roupa muito conservadora, coisa de velha. Muito certinha e sem graça.
Bem capaz que eu vou usar este tipo de roupa!
Eu sei que estou acima da tabela, mas isto não pode fazer com que eu tenha que procurar um manequim UBG = Uma Barbaridade de Grande.
Estou muito desenxavida, é uma barbaridade não fazerem roupas bonitas para gordinhas. Afinal, gordinha também tem bom gosto e é faceira.
Será que tu podes me ajudar?
Maria da Glória

Querida Maria da Glória,
Que bom receber uma cartinha aí dos pampas, vocês já devem estar na época de frio não é mesmo?
Confesso que compartilho com você a mesma indignação sobre esta história de não encontrar roupa de bom gosto para mulheres mais cheiinhas.
Acredito que aí na sua terra deve ser pior.
Só fazem roupas para a Gisele Bündchen, Ana Hickmann, Fernanda Lima, mas não se desespere, para tudo existe uma solução.
Reveja seu guarda roupa, deve haver algumas peças com as quais você pode compor um novo modelo. Lembre que atualmente as roupas não precisam ser tão certinhas.
Você, como uma boa gaúcha, deve ter um xale, uma estola, enfim algo bem criativo que pode ser jogado sobre aquela roupinha já usada em outras ocasiões – detalhe: para este tipo de peça não existe número de manequim. Invista numa peça coringa que você poderá usar em várias ocasiões, com seda, jeans etc.
Desejo que você tenha uma boa festa, e aproveite bastante, coma bons docinhos, inclusive por mim. Afinal, o que não tem solução, solucionado está!
Abraços solidários
Dinorah

sábado, 15 de maio de 2010

Monotonia x distração de dente



CASAMENTO:
Consulta feita por Amélia: Monotonia x distração de dente

Dona Dinorah,
Tenho 28 anos, estou casada há 3 anos e atualmente a minha vida anda tão sem sal, sem açúcar que a coisa que eu mais gosto de fazer é ir ao dentista.
Lá o ar condicionado é perfeito, coisa rara neste fim de mundo. Também tem umas meninas muito gentis e simpáticas que trabalham como secretárias, e no mesmo local funciona um laboratório de análises clínicas, o que garante um bom entre e sai de pessoas.
A cidade é pequena, todos se conhecem, pelo menos de vista, então eu fico analisando cada um que entra - independente da "análise clínica".
- Aquela está com uma cara de desesperada, deve ter vindo fazer teste de gravidez. Já o Tuca deve estar com um potinho com o coco do nenê que nasceu há pouco tempo. Este menino pequeno está chorando porque vai ter que tirar sangue... E assim vou divagando.
Se à hora para consulta esta marcada para as nove, chego 8:30.
Tenho tempo de ler as novidades nas revistas de fofocas, horóscopo, se bem que atualmente não ando me importando muito com horóscopo.
Porque será que mulher depois que casa não precisa mais, desesperadamente, ler horóscopo?
Antes de casar eu lia em todas as revistas, jornais e mais uns oito nos sites da internet. Agora não dou a mínima importância para o que me reservam os astros. Se o ascendente esta em conjunção com júpiter, marte, ou Vênus, nada muda.
Todo o dia é aquela mesmice, varrer, lavar, cozinhar.. "bom dia amor"... "boa noite amor”...
Êta vidinha sem graça!
Bom mesmo é ir ao dentista.
Houve um tempo em que trabalhou lá em casa uma moça que um dia justificou uma falta porque foi ao dentista para "distrair" um dente.
Logo que ouvi a expressão, controlei o riso, achei muito engraçado e muito seguido lembrava com humor da expressão, equivocadamente utilizada, mas agora, acho que recebi um caboclo pensador e me dei conta de que a moça não estava tão equivocada.
Ela realmente ia distrair o dente!
Eu por exemplo, tenho ido ao dentista não só para distrair o dente, tenho ido lá para distrair a mente, o espírito, a alma.
Foi assim que me dei conta da vidinha que estou levando, onde a coisa mais emocionante que tem acontecido é distrair dentes... estou achando que estes momentos são perigosos por demais.
Estou preocupada, pois os resultados destas constatações podem ser catastróficos.
Se o tratamento dentário levar muito tempo, será que corro o risco de descobrir que, quem sabe, eu ainda não tenha muito mais para distrair?
O que a senhora acha disto dona Dinorah? Será que pode me ajudar com algum conselho?
Um grande abraço
Amélia

Querida Amélia,
Em primeiro lugar, muito obrigada por sua cartinha. Em segundo lugar, quando a vida anda sem sal, sem açúcar não quer dizer que tudo esteja uma bosta, desculpe, muito ruim.
Se eu fosse médica diria que sua vida é saudável por demais. Sem sal não há perigo de pressão alta. Sem açúcar necas de pitibiribas para diabetes.
As vezes as pessoas desejam sempre estar em ebulição, mas aí a água seca e acabamos por queimar a panela então, minha filha, vá levando a vida assim, meio em banho-maria, na maioria das vezes é desta forma que as pessoas vivem.
Não reclame tanto assim da vida, afinal você até sai de casa para ir ao dentista, tenho uma amiga que a maior emoção que tem sentido ultimamente é correr para apagar o fogo antes do leite derramar – se apagar o fogo antes do leite derramar é ponto para ela, caso não consiga, é ponto para o leite, parece que o placar estava de 624 para ela e 560 para o leite! Veja que emocionante!
Agora, se você quer mesmo por fogo em tudo, agarre o dentista, ou a recepcionista, desconheço suas preferências, mas respeito todas. Pode rolar coisa bem interessante ou ter que trocar de dentista, aí a escolha fica por sua conta.
Reflita minha filha e qualquer novidade volte a escrever.
Beijos carinhosos
Dinorah

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Hoje acordei feliz!
O sol entrando pela janela, podem crer, eu durmo com a janela aberta. Os passarinhos cantando e o barulho do mar!
Ah! Que maravilha!
Que bom humor, quanta disposição!
Não pude resistir e lasquei a Marambaia, só vendo, ou melhor, só ouvindo – eu sou ótima!


Eu tenho uma casinha lá na Marambaia
Fica na beira da praia
Só vendo que beleza
Tenho uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brincos de princesa
Quando chega o verão
Eu sento na varanda
Pego o meu violão
E começo a cantar
E o meu moreno que esta sempre bem disposto
Senta ao meu lado e começa a cantar

Quando chega a tarde
Um bando de andorinhas
Voa em revoada
Fazendo Verão
E lá na mata o Sabia gorjeia
Linda melodia
Pra alegrar meu coração
As seis horas o sino da capela
Toca as badaladas
Da Ave Maria
A lua nasce por detrás da serra
Anunciando que acabou o dia

(letra e musica Henricão e Rubens Campos)
Dinorah também é cultura!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Senhor Ministro


Ah Seu Ministro!

Pelo amor de Deus!
Ministro José Gomes Temporão, o senhor vem à televisão, com todo este seu charme dizer que o povo tem que fazer mais sexo.
Que sexo é bom para o coração, para hipertensão!
Ministro, ministro o senhor não deveria fazer assim comigo, se o senhor soubesse o temporão que faz que eu não exercito os músculos cardíacos, tampouco imagina como anda a minha hipertesão.
Mas afinal quando é mesmo que o senhor vai iniciar esta campanha?
Pra mim pode ser quando for fazer a vacina contra a gripe, mas como a sua agenda deve estar mais movimentada do que a minha, deixo a data a sua escolha.
Beijos querido,
Dinorah

domingo, 9 de maio de 2010

O que é uma vida saudável?



O que é uma vida saudável?
Hoje vou dar um conselho sem que ninguém tenha solicitado, mas ando muito indignada com estes programas de televisão, rádio,artigo de revista.
É sobre saúde. Vida saudável, o que presta o que não presta. O que a gente tem que fazer ou deixar de fazer.
A cada dia que passa a ciência descobre mais e mais coisas que matam, tal como sal, açúcar, carboidratos, gorduras com nome e sobrenome, trans, poli-insaturadas, mono insaturadas, álcool, proteínas...
Exercícios, estes também, sempre cheios de novidades, não podem feitos uma vez por semana, tem que ser todo o dia, desde o nascimento até a última caminhada até a sepultura.
Inclusive vi em algum lugar, não lembro onde, que surgiu uma nova teoria de um especialista muito renomado que defede a tese de que o mais saudável seria o defunto correr, assim como uma maratona, até o túmulo.
O morto não deve ter o caixão carregado num carrinho ou pelos emocionados familiares – estaria desperdiçando um último momento de fazer exercício e queimar algumas calorias.
Passei uma vida inteira me culpando a cada exagero cometido, a cada chocolate devorado, cada pãozinho com manteiga, a cada boa noitada de chope com muita batatinha frita.
Também carrego a culpa de dormir o sono dos deuses nos fins de semana, acordar com o travesseiro babado. Confesso que desligo o telefone para não ser interrompida nesse ato tão pecaminoso que é dormir o quanto puder.
Tudo isto é crime!
Inafiançável.
E a pena é, nada mais nada menos, que a de MORTE!
Também pratico outros delitos, fumo e adoro um joguinho de canastra.
Em certas ocasiões a compulsão é tanta que passo uma noite inteira, até o amanhecer, jogando carta com as amigas.
Nestas ocasiões não bebo, só fumo, quem sabe, a ausência de álcool possa diminuir a pena.
Vivi desde os cinco anos sob tortura.
Queria ser magra, alta, com um longelíneo pescoço, olhos azuis e uma linda e lisa cabeleira loura. Mas quis o destino que nascesse castanha, sem graça. Parda, nem branca, nem preta, baixinha e gordota, meio sem pescoço, quase uma tartaruga,
Ah! Usava óculos.
Uma vez resolvi seguir todas as instruções, para provar aos outros e a mim mesma de que era uma mulher que tinha autoestima, fiz regime, internei-me numa academia, dessas 24 horas. Pintei os cabelos de louro e coloquei lentes azuis.
Melhorei. Acho que fiquei um pouquinho atraente, ouvi alguns elogios com relação à força de vontade, mas nunca consegui transformar-me numa garça, ou num cisne.
É que minha alma é de tartaruga.
O tempo passou e a tartaruga voltou a assumir seu posto.
Agora estou aposentada do trabalho enfadonho e dei por encerrada a ansiedade de correr atrás do que não sou, mas continuo a ouvir que comer mata, beber mata, que, enfim, viver mata
Lembro da tortura que foi passar uma vida inteira, correndo desesperadamente atrás da perfeição alheia, uma vez que a perfeição não é minha. Ouvindo conversas de peagadês sobre vida saudável.
Até que um dia parei e me perguntei:
- O que será melhor, ou pior: morrer de comer ou morrer de não comer?
Afinal, de um dos dois, vou morrer.
Optei por morrer de comer, beber, dormir, e viver enquanto vida existir, afinal, depois, não terei mais por que me preocupar com lipídios, glicídios, colesterol.
Esta preocupação deixo para os bichinhos que irão se banquetear devorando um cadáver bem nutrido e saboroso.
Eles que se danem!

Muito Prazer! Dinoracomagánofim.



Não estranhe, meu nome é assim mesmo. Foi inspirado no nome de uma patroa, em cuja casa, minha mãe trabalhava. Era uma senhora, fina e elegante, casada com o único médico e grande fazendeiro da região. Ela sempre dizia ao se apresentar a algum desconhecido:
- Muito prazer! Dinorah, com agá no fim, mas pode me chamar de Dina.
Minha mãe, jovenzinha ainda, ficava toda orgulhosa de trabalhar na casa de uma mulher que tinha agá no fim do nome.
Quando nasci, para alegria de minha mãe, era uma menina e o nome seria – Dinorah, com agá no fim. Acontece que nasci lá no meio do mato e quando meu pai foi me registrar disse para o tabelião:
- O nome da menina vai ser Dinorah, com agá no fim.
Meu pai, um matuto lá do fim do mundo, pouco sabia ler, saiu do tabelionato feliz, exibindo aquela certidão de nascimento onde constava o meu nome Dinoracomagánofim Leitão – este era o nome de família, Leitão.
Apesar de um nome tão estranho, cresci sempre chamada de Dina, como a mulher do doutor, e tinha muito orgulho do meu nome, não era um nome comum. Eu não era nem Maria, Eva, Teresa, Joana – era Dinoracomagánofim, mas pode me chamar de Dina!
Só depois de maiorzinha, quando fui para escola, é que me dei conta de que alguma coisa havia saído errado; mais tarde, quando aprendi onde ficava o agá de Dinorah, por conta própria incluí o agá no meio. Mas daí, a coisa já estava feita, e depois, nesta vida toda, o que menos importa é por onde ficou o agá.
Cronologicamente, de idade tenho 65, de mentalidade 22, de aparência uns 48, modéstia a parte, e de coração uns 120. Já fui solteira, casada, viúva, casada, divorciada e casada outra vez, sem contar o que não deve ser contado, por isto o coração já conta com tanta experiência. Tenho 4 filhos, 6 netos e 2 bisnetos, todos lindos e com saúde. Todos com faculdade e alguns com doutorado. Vou deixar de colocar os nomes e profissões para não os expor publicamente. Nem todos aprovam a minha maneira de viver e seria fácil demais identifica-los, é só saber quem é filho de Dinorahcomagánofim.
Posso me considerar uma mulher em fase de realização, em todos os sentidos, pois já realizei quase todas as coisas que desejei inclusive as coisas más – não fosse assim, não poderia me considerar realizada, só seria realizada pela metade. Confesso que ainda tenho planos (alguns secretos), sei, porém, que, mais cedo ou mais tarde, também acontecerão, pois eu já aprendi que, de uma hora para outra, meus planos tendem acontecer. Se darão certo não sei, mas irão acontecer?
Ah! Se acontecem!
Aqui pretendo relatar alguns fatos. Momentos que vivi. E, talvez, até algum conselho eu possa dar a quem pedir, pois com tanta vivência, certamente, saberei dizer o que fazer para tirar a mancha de uma roupa, como deixar a carne de panela douradinha, como preparar uma mesa de jantar, ou como conquistar um namorado, marido, afinal, tive três. O falecido, o desalmado e o atual, sem contar os namoricos, nem tão namoricos assim... Tenho alguns truques, algumas simpatias que já deram certo e se alguém precisar, estou aqui para ajudar.
Bem amigas, por enquanto é isto.
O sino está batendo e eu vou à missa.
Até amanhã!