Sente aí meu irmão É uma coisa rara de ver O ano é bom, muito bom Estou feliz podes crer
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Dinorah

Dinorah

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

..." dois de fevereiro, dia de festa no mar..."

“...dois de fevereiro dia de festa no mar...”
Resolvi procurar e encontrei as mais variadas versões sobre Yemanjá. Esta foi a que achei mais interessante:

Narra a lenda africana de Yemanjá que era filha de Olokum, a deusa do mar. Casou-se, em Ifé, com Olofim-Odudua., com quem teve dez filhos que se tornaram orixás. De tanto amamentar os filhos, seus seios se tornaram imensos. Cansada da estadia em Ifé, fugiu para o oeste, chegando a Abeokutá. Ao norte desta cidade vivia Okere, rei de Xaki, que desejou desposá-la. Ela concordou, com a condição de que ele nunca ridicularizasse o tamanho de seus seios. Ele assentiu e sempre a tratava com consideração e respeito, mas um dia, voltando bêbado para casa, gritou para ela: “você com seus seios compridos e balouçantes! você com seus seios grandes e trêmulos!”. Yemanjá, ofendida, fugiu em disparada. Antes de seu primeiro casamento Yemanjá recebera de Olokum, sua mãe, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, “nunca se sabe o que pode acontecer amanhã”; em caso de necessidade Yemanjá deveria quebrar a garrafa, jogando-a no chão. Em sua fuga, Yemanjá tropeçou e caiu, a garrafa quebrou-se, e dela nasceu um rio cujas águas levaram Yemanjá em direção ao mar, residência de sua mãe. Okere, contrariado, quis impedir a fuga de sua mulher e foi-lhe ao encalço. Para barrar-lhe o caminho transformou-se em uma colina, ainda hoje chamada Okere. Não conseguindo passar, Yemanjá chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos. Ele pediu uma oferenda e, recebida, disse-lhe que no dia seguinte ela encontraria por onde passar. Nesse dia Xangô desfez os nós que prendiam as amarras das chuvas e as nuvens começaram a se reunir; Xangô então lançou seu raio sobre a colina Okere, ela abriu-se em duas, e as águas do rio de Yemanjá atravessaram a colina e a levaram até o mar, onde ela resolveu ficar e não voltar mais à terra. (VERGER (1987;50)
Seus filhos e filhas são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas quando se enfurecem são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Geralmente as filhas de Iemanjá têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.
Dia: Sábado. Data: 2 de fevereiro. Metal: prata e prateados.Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.”
No sincretismo Yemanjá corresponde a Nossa Senhora Dos Navegantes
Origem destas informações
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iemanj%C3%A1
http://www.faced.ufba.br/~dept02/calendario/yemanja.html

3 comentários:

  1. Querida!
    Tenho uma versão engraçadíssima sobre Iemanjá, mas essa tenho q te contar ao vivo...mas foi pra lá de engraçado!Envolvendo fogos de artifícios confundidos com tiros e com direito a abaixar no chão de medo....
    Tu viu a reportagem dos orgânicos né? é eu aho difícil tb mudarmos totalmenbte os hábitos, até por causa do preço, mas algumas coisas tennho trocado e faz toda diferença, mas uma coisa de cada vez né?
    bjos com saudades!

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  2. Ontem aqui na praia à noite as comemorações devem ter deixado Iemanjá feliz. Sempre amei esta mãezona !
    Obrigada por dividir conhecimento, querida !
    Beijão salgado ( de maresia ) hahahahaha nada de pensar em empada, pizza ou algo que te engorde !

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  3. Dinorah, sempre gostei da Rainha das águas, figura presente como Yemanjá mesmo, em religiões de origem amazônica.

    Agora, essa história é surpresa pra mim, pois não sabia sobre os seios de Yemanjá, até porque as imagens que a representa não dão tanto destaque a essa parte do corpo dela.

    Obrigada por lembrar de mim neste dia. Um abraço.

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