Sente aí meu irmão É uma coisa rara de ver O ano é bom, muito bom Estou feliz podes crer
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Dinorah

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

(continuação) VIII - Conclusão


Avós foram feitos para a gente lembrar e sentir saudades, quando o tempo começar a passar mais depressa. Para sabermos que, em algum lugar da nossa lembrança, existe um estoque de momentos de aconchego - morno nos dias de inverno e refrescante nos de verão. Que exista, nem que seja só na memória, um colo macio, um cheirinho de fumo em corda, um sabor de bife na chapa. Alguém que nos diga que somos bonitos, não cobre quilos a mais ou a menos. Que nos agrade nos acertos e, nos erros, passe a mão em nossa cabeça e nos console. Enfim, alguém que não nos julgue, não critique. Que não tenha como objetivo nos tornar o melhor, o mais inteligente, o mais bonito, o mais premiado, o mais... Simplesmente nos aceite, nos ame, bem assim, tortos e desajeitados, do jeito que somos. Assim é amor de vó – incondicional!
Afinal, amar o belo, o correto, o perfeito, é fácil, qualquer um ama
Talvez, por terem dado aos netos só o que tinham de bom, os avós tornam-se pessoas inesquecíveis de nossas vidas.
Não criticavam – aliás, criticavam nosso pai ou mãe, saindo em defesa dos netos e nós, os netos, deleitávamo-nos com alguém que, com toda a autoridade, pudesse reprimir o nosso repressor.
Por tudo, isto os avós vivem para sempre em nossas lembranças e, por esta razão, as biografias deveriam ser escritas somente por netos.

3 comentários:

  1. Dinorah, que texto bacana. Eu tenho um carinho muito especial pela minha avó com a qual morei grande parte da minha vida. Uma mulher guerreira que já lutou muito nessa vida. Faremos, a família, uma bonita festa de 70 anos em 6 de janeiro, dia de Reis. Ela está empolgadíssima. É uma senhora cheia de vigor.

    Vou postar sobre ela em breve.

    Avós são anjos.

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  2. Oi Dinora!!
    Sou nova aqui, achei seu Blog recentemente e por acaso, e lendo seus escritos, claro que como boa neta que sou (graças a Deus ainda tenho minha vovó em nosso meio), não resisti e resolvi comentar.
    Realmente é amor que não se acaba, acho que nunca me senti amada na vida, com o mesmo amor que eu sabia que minha avó tinha por mim.

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  3. Sueli,
    Fico muito feliz por você estar seguindo o blog da Dinorah.
    Que bom que você ainda tem sua avó, elas são seres quase sagrados não é mesmo? Cuide bem da sua, dê um beijão nela por mim.
    um beijo
    Dinorah

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