Sente aí meu irmão É uma coisa rara de ver O ano é bom, muito bom Estou feliz podes crer
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Dinorah

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Natal - parte ll

A próxima etapa era a “faxina de fim de ano” – bom, nesta hora as crianças eram catadas a força, nenhuma queria participar. Limpar paredes, tirar o excesso de cera do assoalho, arrumar armários, lustrar alguma prataria. A mãe gostava de pintar as cadeiras e mesa da cozinha, fazia isto todos os anos, as crianças não gostavam da parte de lixar, mas adoravam um pincel e uma tinta!
Enfim, chegava a “semana do Natal”, na qual as crianças tinham grande participação. Ajudavam a pintar o papel do presépio – era uma mistura de goma com anilina espalhada num enorme papel kraft. Misturavam-se o vermelho, azul, amarelo – teria que ficar um aspecto de pedras. O papel serviria de fundo para se moldar uma gruta que abrigaria o Menino Jesus, Maria e José. Crianças providenciavam em caixas, pedras, barba de pau, tudo para decorar o presépio. Era uma semana de muitas atribulações.
No dia 24, pela manhã, chegava o pinheirinho que havia sido encomendado antecipadamente, o ideal é que fosse bem gordinho e alcançasse o teto. A árvore era colocada na sala de visitas, as crianças todas ficavam eufóricas com aquela função, era sinal de que realmente o dia havia chegado.
Árvore no devido lugar, admiravam o símbolo, comentavam, riam e eram convidadas a sair da sala cuja porta era chaveada. A partir deste momento, elas só voltariam a vê-la quando já fosse noite.
Naquele dia, o almoço era alguma coisa rápida, pois toda a atenção da mãe e da irmã mais velha era dirigida a ceia da noite. Preparar o sarrabulho, rechear e assar o peru, fazer a farofa, arroz de festa, saladas e sobremesas.
Depois do almoço começava um entra e sai da sala de visitas. O pai, a mãe e a irmã, passavam com muitas caixas onde estavam guardados os enfeites, o presépio, as guirlandas. Crianças não podiam ver nada.
...

2 comentários:

  1. O pinheiro só chegava dia 24 Dinorah? Cuidar do presépio e da árvore é uma alegria indizível a qualquer criança. Eu adorava!

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  2. É, Blogueira, e as crianças não ajudavam a enfeitá-lo. Quem arrumava a árvore era o "Papai Noel"!

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