Sente aí meu irmão É uma coisa rara de ver O ano é bom, muito bom Estou feliz podes crer
A história de Dinorah você encontra em: DINORACOMAGANOFIM: Muito Prazer! Dinoracomagánofim.



Dinorah

Dinorah

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

(continuação) - V - O cheiro


A casa exalava diversos cheiros, conforme o ambiente e o momento.
A cozinha, tanto poderia cheirar a bife feito na chapa como a baunilha, cravo, canela - dos papos de anjo e ambrosia.
Já o escritório do avô, cheirava a cigarro de palha e tinta de jornal.
O mais inesquecível, o que poderia ser denominado de “O cheiro da casa de minha avó”, encontrava-se no banheiro – uma mistura insólita de sabonete Phebo e fumo em corda, proveniente de grandes rolos do produto que ficavam armazenados em uma prateleira. Por mais estranho que possa parecer, ela gostava muito da mistura destes cheiros.
Sempre que sentisse este cheiro saberia que só poderia estar na casa da avó. Todos os outros cheiros poderiam ser sentidos em qualquer casa, mas esta mistura – só lá. Na casa da avó!

Um comentário:

  1. Eu já pensei em escrever sobre cheiros... Alguns nos acompanham a vida inteira e às vezes basta sentirmos uma fragrância familiar para que nos desloquemos para um tempo distante.

    ResponderExcluir

Fale que Dinorah ouve.