Sente aí meu irmão É uma coisa rara de ver O ano é bom, muito bom Estou feliz podes crer
A história de Dinorah você encontra em: DINORACOMAGANOFIM: Muito Prazer! Dinoracomagánofim.



Dinorah

Dinorah

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A DOR É DE QUEM TEM...

Hoje acordei a rainha-da-sem-graceza.
Chatinha, não sei o que quero, se quero.
Andei passeando por aí, fui até a http://aviuvaverde.wordpress.com/, fiquei tão desolada com a tristeza da viúva.
Queria deixar alguma coisa que pudesse diminuir a sua dor, mas nestas horas é tão difícil, nada do que se faça elimina a dor.
Resta rezar.
Por ela, pelo Zé, pela Nina.
Neste negócio de perda tem só uma coisa que ajuda - o tempo.
Por experiência própria calculo que, mais ou menos, só depois de uns quatro anos é que a gente se acostuma com a ideia de que a pessoa não está mais aqui, e que não vai voltar.
Enquanto isto, ficamos esperando a pessoa chegar pra contar como foi o velório, quem estava, quem não estava, o que teve de bonito... Até se dar conta que a gente ta querendo contar pra quem morreu como foi o seu enterro...
Como é difícil meu Deus!
E cada um que carregue a sua dor.
Podemos, e devemos, dividir com os amigos, mas ninguém sente a dor que é de nossa propriedade. Talvez, por termos sido egoístas. Partilhamos os momentos de felicidade, mas a felicidade que um dia experimentamos também, é só nossa!
Como diz a Marisa Monte: "A dor é minha, a dor é de quem tem... é minha só, não é de mais ninguém"...

Um comentário:

  1. Eu entendo sobre isso. É muito difícil. A dor só nossa, só a gente sabe, só a gente entende, os outros têm apenas um leve idéia, mesmo que tenham passado por perdas semelhantes.

    ResponderExcluir

Fale que Dinorah ouve.